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CURSO DE CIÊNCIA POLÍTICA - Leitura 5ª - A HERANÇA RENASCENTISTA

CURSO DE CIÊNCIA POLÍTICA - Leitura 5ª - A HERANÇA RENASCENTISTA

Galileu sendo interrogado pelo Santo Ofício de Roma. Quadro de José Nicolas Robert Fleury (1797-1890). Museu de Amsterdã.

Este texto baseia-se na obra, publicada pelo Instituto de Humanidades, em 2002, com o título: Curso de Ciência Política – A herança renascentista [cf. Paim, Prota, Vélez, 2002]. Cinco itens integram este texto: 1 – Principais contribuições da Renascença. 2 – Uma visão de conjunto. 3 – O hermetismo e a nova abordagem da natureza. 4 – A formalização do novo método científico. 5 – Uma nova acepção de pessoa.

1. Principais contribuições da Renascença.

O Renascimento consiste no movimento literário, artístico e filosófico que se inicia em fins do século XIV e prossegue até fins do século XVI, difundindo-se, em vários países europeus, a partir da Itália. A Renascença buscava uma valorização do indivíduo e do uso da razão na organização das cidades, tendo como pano de fundo a releitura dos autores clássicos, bem como a valorização da filosofia e da arte da antiguidade grega e romana. Nesse ciclo lançam-se as bases da Época Moderna, notadamente por haver desembocado na Reforma Protestante e definido o programa a partir do qual se constituiu a Ciência Moderna.

Esses dois ingredientes fixaram os contornos mais gerais de que se revestiu o novo ciclo da Civilização Ocidental. Com efeito, a Reforma Protestante mudou, substancialmente, a atitude diante do trabalho. E a Ciência Moderna proporcionou, às novas gerações, uma modalidade de extrair, do seu esforço físico, resultados surpreendentes: a técnica.

O desconforto surgido, no seio da Igreja, com o rumo que o Papado tinha tomado não buscava a ruptura, mas a simples mudança de comportamento, em face daquilo que foi entendido como ostentação de riqueza, em detrimento da dimensão religiosa. Os críticos entendiam que a venda de indulgências, imposta pela mencionada política, constituía um flagrante atentado à missão fundamental da Igreja. O Papado optou, entretanto, por manter inalterada a política em curso. Os incidentes com Martinho Lutero (1483-1546) explicitam, claramente, essa opção. O monge alemão imaginou que havia ambiente para discutir a questão nos marcos da própria Igreja, mas o seu intento foi abruptamente rejeitado pelo Vaticano, que contra ele instituiu processo, em 1518.

Não podendo prescindir do apoio militar dos príncipes alemães para conter a invasão muçulmana, o Imperador do Sacro Império, Carlos V (1500-1558) assinou, em 1555, a Paz de Augsburg, que consagrava o princípio segundo o qual os habitantes de determinado território eram obrigados a seguir a religião do monarca (em latim: cuius regio, eius religio). Desde então, surgiram outras igrejas protestantes, fenômeno que acabaria selando o destino da segunda dimensão emergente: a Ciência Moderna. Contudo, a plena configuração desta não se consumou no ciclo compreendido pelo Renascimento, não obstante que, nele, se lançaram os seus fundamentos essenciais.

 2. Uma visão de conjunto.

 Costuma-se tomar como ponto de referência inicial do Renascimento a obra de Francisco Petrarca (1304-1374) e de seu contemporâneo Giovanni Bocaccio (1313-1375), que viveram e trabalharam em Florença, na Itália. Ambos se dedicaram à recuperação das obras clássicas, não apenas para divulgá-las, como se dera em séculos anteriores, mas, sobretudo, para exaltá-las e tomá-las como padrão de estilo literário. Espelha essa circunstância o Decamerão, de Giovanni Boccaccio [CF. Boccaccio, 1979], livro sucessivamente reeditado no Brasil. No que respeita ao amadurecimento da nova física, contudo, o apogeu desse movimento em prol de um método renovado do estudo da natureza, somente apareceu no fim do século XV e começos do XVI.

No terreno da literatura, o Renascimento produziu grandes escritores como François Rabelais (1495-1553), consagrado autor de Gargântua e Pantagruel [cf. Rabelais, 2003]; Michel de Montaigne (1533-1592), cujos Ensaios [cf. Montaigne, 1972] continuam a ser publicados. O maior de todos os escritores renascentistas foi, contudo, William Shakespeare (1564-1616), cuja dramaturgia mergulhou nos porões da psique do homem renascentista [cf. Shakespeare, 2008]. Em Portugal, o Renascimento registrou a presença de alguns escritores notáveis como Luís de Camões (1524-1579), extraordinário poeta, criador da língua literária portuguesa [cf. Camões, 2010]. Talvez se possa atribuir maior amplitude à renovação artística, em especial no terreno da pintura e da escultura. Entre os grandes mestres da renovação da pintura destacaram-se Leonardo da Vinci (1452-1519) [cf. Vinci, 1944], Michelangelo Buonarruti (1475-1564), Rafael Sanzio de Urbino (1484-1520) e Ticiano Vecelio (1490-1576).

No que respeita aos outros aspectos da vida cultural, o Renascimento correspondeu a um nítido trânsito para a Época Moderna. Assim, teve lugar o aparecimento da nova temática do pensamento político, com a obra de Nicolau Maquiavel (1469-1527), que visava a garantir a organização racional da cidade-estado de Florença [cf. Maquiavel, 2010]. Essa renovação da temática política foi enriquecida com o surgimento, nas cidades italianas, da ciência da accountability (a fim de garantir a tributação racional e continuada, base da política de segurança das pequenas Repúblicas) e com a questão da laicidade no trato da coisa pública, tema caro a Maquiavel e a Erasmo de Rotterdam (1460-1536), ambos críticos do papel temporal do Papado. Erasmo, embora não se tivesse envolvido com a Reforma, desenvolveu esclarecida crítica às pretensões temporais da Igreja de Roma [cf. Rotterdam, 2003].

É ainda na Renascença que se encontra o impulso inicial para a constituição da ciência moderna. Embora o Renascimento consistisse, no seu aspecto mais evidente, numa tentativa de reencontro com a época clássica, não se resume, apenas, a isto. Desprovida da intenção crítica, essa redescoberta do pensamento greco-romano teria consistido, somente, na continuidade do movimento análogo dos séculos XII e XIII, que desembocou na renovação da filosofia cristã, com base em Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.). No último desses séculos já se dispunha de traduções latinas não só das obras deste pensador, mas, também, de Euclides (século III a.C.), Claudio Galeno (129-217), etc. Assim, em que pese tal elemento de continuidade, como observa Nicola Abbagnano (1901-1990), “O Renascimento foi levado a sublinhar, polemicamente, sua própria diferença de orientação da idade medieval, em sua tentativa de se ligar, novamente, à idade clássica e de haurir, diretamente dela, a inspiração para suas próprias atividades” [Abbagnano, 1970].

Essa atitude crítica resulta, em grande medida, dos descobrimentos. Por isto pode-se afirmar que o Renascimento está de certa forma ligado à queda de Constantinopla, em 1453, que torna imperativo o encontro de uma alternativa para a manutenção do comércio com o Oriente. Foram os descobrimentos, com efeito, que provocaram uma primeira grande cisão na perspectiva medieval acerca da configuração do mundo. No contexto medieval, além da colocação do nosso planeta no centro do universo, com o denominado geocentrismo, essa perspectiva se completava pela geografia de Claudio Ptolomeu (90-168), onde o Mediterrâneo era uma espécie de centro da Terra. A geografia de Ptolomeu sistematizava o conhecimento existente em seu tempo, acumulado pelos viajantes. Na medida em que se ampliava o raio de ação dos navegadores da segunda metade do século XV, o quadro traçado por Ptolomeu caía por terra.

Algumas invenções tiveram, no mesmo período, um grande impacto sobre a vida política e cultural, entre as quais a bússola. Trazida da China, onde se sabia que uma agulha imantada assinalava, invariavelmente, o Norte, foi aperfeiçoada, por volta de 1300, pelo marinheiro italiano Flávio Gioia, de Nápoles. A bússola colocou a navegação em bases inteiramente novas. Outra invenção de grandes conseqüências corresponde ao uso da pólvora em armas de fogo – igualmente uma criação chinesa, aplicada inicialmente apenas a fogos de artifício –. O uso militar da pólvora foi efetivado pelos árabes, nos começos do século XIV, na Espanha. Na chamada Guerra dos 100 Anos, que se deu entre a França e a Inglaterra (cujo ápice acontece entre 1380 e 1453), aparecem na Europa os primeiros canhões. O passo seguinte foi representado pela imprensa. Aperfeiçoando sua máquina durante muitos anos, Johannes Gutemberg (1400-1468) conseguiu realizar, em 1455, a primeira edição impressa da Bíblia. Calcula-se que, no meio século transcorrido entre a edição da primeira Bíblia e os começos do século XVI, imprimiram-se, nos principais centros europeus, nada menos que cinco milhões de livros.

3. O hermetismo e a nova abordagem da natureza.

Ao longo do século XVI difundiu-se, amplamente, na Itália, o chamado hermetismo. Ainda que a rigor não tivesse, como se chegou a supor, maior significado científico, contribuiu para popularizar a idéia de que a natureza se achava “escrita” em linguagem matemática. Essa hipótese circulou, de igual modo, como sendo proveniente de Platão (428 a.C.-348 a.C.), cuja descoberta ocorre, também, no Renascimento. Os escritos atribuídos a Hermes Trimegisto (três vezes grande) chegaram à Academia Florentina com a indicação de que seriam originários do Egito, da época de Moisés, tendo sido inspirados na divindade egípcia Thor, deus do cálculo e do aprendizado, conselheiro de outros deuses.

Como mais tarde, no século XVII, veio a ser refutada tal origem remota, perdeu-se de vista a sua significação no contexto histórico da Renascença. A doutrina denominada de hermetismo, em meio a ensinamentos mágicos e iniciáticos, afirmava a crença na concepção quantitativa do universo e encorajava o uso da matemática para mostrar relacionamentos e demonstrar verdades essenciais.

Se esses princípios já eram conhecidos, através do neoplatonismo, a descoberta de sua antiguidade incendiou a imaginação de muitos humanistas do Renascimento, entre estes Marsílio Ficino (1433-1499). Serviam, também, para nutrir a suspeita de que Platão frequentara os sábios do Egito. Entre as acusações que pesaram contra Giordano Bruno (1548-1600) encontra-se a de que seria adepto da doutrina do hermetismo. Papel central nessas discussões coube às Academias, que apareceram a partir do século XV, pelo desejo de círculos intelectuais de emancipar-se da tutela das universidades medievais. Em certo momento, receosas de perseguição da Igreja Católica, assumiram caráter conspiratório. No século XVI, na Itália, chamaram-se: Academia dos Incógnitos; dos Secretos; dos Corajosos; dos Confiantes, etc. Marsílio Ficino, padre, traduziu e comentou Platão e os neoplatônicos, atividade que exerceu muita influência em toda a Europa, sobretudo no século XV, quando se buscava uma alternativa para Aristóteles e muito impressionara a hipótese platônica de que a natureza estaria escrita em linguagem matemática. Ficino pertenceu à Academia de Florença.

4. A formalização do novo método científico.

A formulação do método científico moderno deve-se a Galileu Galilei (1564-1642), que sistematizou as suas ideias na obra intitulada: O Ensaiador, escrita em 1632. Galileu revelou enorme interesse pela matemática. Sua competência na matéria acabou sendo reconhecida em razão do que foi admitido como professor da disciplina na Universidade de Pisa, em 1589, aos 25 anos de idade. Nos começos do novo século, já se tornara conhecido por sua habilidade na confecção de instrumentos científicos e perícia na efetivação de observações astronômicas. Graças a estas, progressivamente refutou as teorias do movimento adotadas na época, que constituíam o cerne da física de Aristóteles, encampada pela Escolástica [cf. Galileu, 1987].

A par disto, acompanhando a evolução técnica do telescópio na Holanda, Galileu dedicou-se a aperfeiçoar o modelo que possuía duas lentes. Assim, observou muito mais estrelas do que as visíveis a olho nu. Registrou que o planeta Júpiter era acompanhado, em sua órbita, por quatro pequenas luas. Concluiu que, se um planeta podia arrastar os seus próprios satélites, não era correta a inferência de que se a Terra se movesse, como supunha Nicolau Copérnico (1473-1543), a Lua seria deixada para trás. Copérnico era polonês de nascimento, sendo autor da hipótese de que o sol é que se encontraria no centro do Universo e não a terra. Esta tampouco é imóvel, girando em torno do sol. A isto chamou-se “sistema heliocêntrico”, ou copernicano.

Essa conclusão e mais os resultados dos seus aperfeiçoamentos no telescópio, sugeriam que as observações herdadas do Museu de Alexandria, no mundo antigo, deixavam a desejar, o que favorecia aos partidários da teoria heliocêntrica, que contrariava frontalmente a geocêntrica, preferida pela Igreja. Galileu – que aderiu ao heliocentrismo de Nicolau Copérnico (1473-1543) - ingressava num terreno deveras perigoso. Admite-se que, tendo presente a circunstância, haja se decidido a abandonar Florença e radicar-se em Veneza, onde, supunha, contaria com a proteção da influente casa dos Médici. A iniciativa, entretanto, não o salvou de ser denunciado à Inquisição em 1615. Galileu manteve-se em silêncio, porém, em 1623, publicou O Ensaiador, contendo uma exposição sistemática daquilo que passou à história como o novo método científico, base da física moderna. Em 1632, deu outro passo expressivo na mesma direção, publicando o ensaio intitulado: Diálogo sobre os dois maiores sistemas do mundo, em que confrontava os sistemas aristotélico e copernicano [CF. Galilei, 2011]. A obra em que Copérnico expunha o sistema heliocêntrico (Das revoluções dos orbes celestes, 1543) havia sido condenada pela Igreja, mas Galileu entendia que aquela condenação não era absoluta. O Papa teria recomendado que evitasse qualquer conclusão naquele confronto; e assim o fez. Em que pese a precaução, a obra foi condenada pela Inquisição [Cf. Copérnico, 1984].

Galileu afirmava em O Ensaiador: “A filosofia está escrita neste grandíssimo livro que continuamente está aberto ante nossos olhos (digo: o universo), mas não pode ser entendido se, antes, não se procura entender sua linguagem e conhecer os caracteres nos quais está escrito. Este livro está escrito em linguagem matemática, e seus caracteres são triângulos, círculos e outras formas geométricas, sem as quais é totalmente impossível entender, humanamente, uma palavra e sem as quais nos agitamos, de modo vão, num labirinto escuro”.

5. Uma nova acepção de pessoa.

 Rodolfo Mondolfo (1877-1976) mostrou que o Renascimento, ao exaltar a pessoa humana, não desejava apenas repetir um tema clássico, mas valer-se da cultura antiga para contrapor-se ao conceito negativo de homem vigente, ainda, no final da Idade Média. Indica que, em 1448, aparece De dignitate et excellentia hominis, de Ginozzo Manetti (1396-1459), escrito para refutar o pensamento de Lotário de Conti (1161-1216), coroado, em 1198, como Papa Inocêncio III, segundo o qual o ser humano não passa de um pouco de lodo e tendências pecaminosas [cf. Manetti, 1974].

O pensamento de Galileu situava-se na longa tradição de humanistas da Renascença como Marsílio Ficino; Pico da Mirandola (1463-1494); Giordano Bruno (1548-1600); Tomás Campanela (1568-1639) e tantos outros. Não apenas por haver facultado criações imorredouras na arte e na literatura, mas, também, por haver reivindicado a dignidade da pessoa humana, o Renascimento ocupa um lugar destacado na cultura ocidental. Conforme foi destacado, o Renascimento procurou dar a conhecer as idéias de Platão (428 a.C.-348 a.C.), para contrabalançar o virtual monopólio alcançado pela filosofia aristotélica, na versão escolástica. Ainda que se tratasse de uma variante do platonismo permeada pela religiosidade cristã - o chamado neoplatonismo dos séculos II, III e IV -, permitiu que se difundisse a hipótese, de origem platônica, de que a natureza estaria escrita em linguagem matemática.

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QUESTÕES

1 – (Escolha a opção válida). O Renascimento consistiu:

a) Na última etapa da Idade Média na qual, à luz do Nominalismo, foram criticadas as teorias metafísicas dos séculos XII e XIII.

b) No movimento literário, artístico e filosófico que se iniciou na Itália em fins do século XIV e prosseguiu até fins do século XVI.

c) No último período do Ciclo Helenístico no qual, a partir do legado da Biblioteca de Alexandria, difundiu-se a ciência por toda a Europa.

2 – (Escolha a opção válida). O maior de todos os autores renascentistas foi:

a) O escritor francês Rabelais, autor de Gargântua e Pantagruel.

b) O escritor português Luís de Camões, autor de Os Lusíadas.

c) O escritor inglês William Shakespeare, autor de Romeu e Julieta.

3 – (Escolha a opção válida). A formulação do método científico moderno deve-se:

a) Ao cientista polonês Nicolau Copérnico.

b) Ao filósofo italiano Giordano Bruno.

c) Ao matemático italiano Galileu Galilei.

GABARITO:

1-b; 2-c; 3-c.